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Deputados pedem que Vai-Vai fique sem verba pública após “desrespeitar” polícia

O embate entre a escola de samba Vai-Vai e setores políticos ganha novos contornos, com deputados estaduais e federais pedindo sanções financeiras contra a agremiação após o controverso desfile que retratou policiais com chifres e asas.

O deputado federal Capitão Augusto e a deputada estadual Dani Alonso, ambos do PL de São Paulo, enviaram um ofício ao governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ao prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), solicitando que a Vai-Vai seja privada de acesso a verbas públicas no próximo ano fiscal como punição por seu desrespeito aos profissionais de segurança.

“Proponho que a Vai-Vai seja proibida de receber qualquer forma de recurso público no próximo ano fiscal, como forma de sanção pela conduta ofensiva demonstrada. A medida não apenas servirá de punição, mas também como sinal de que ofensas contra instituições e profissionais de segurança não serão toleradas em nosso estado”, destaca o documento redigido por Capitão Augusto.

Além do corte de verbas, o deputado solicita uma revisão das diretrizes e critérios para a concessão de apoio financeiro e patrocínio a entidades e eventos culturais. Augusto defende a necessidade de assegurar que tais recursos não estejam associados a atividades criminosas ou a mensagens de ódio e desrespeito.

O posicionamento político encontra eco também entre os representantes das forças de segurança, com o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) emitindo uma nota de repúdio contra a Vai-Vai. Para o sindicato, o enredo apresentado no Sambódromo do Anhembi representou com “escárnio” a figura dos agentes da lei, despertando uma “extrema indignação” entre os policiais.

Segundo o Sindpesp, o samba-enredo “afronta as forças de segurança pública, desrespeita e trata, de forma vil e covarde, profissionais abnegados que se dedicam, dia e noite, à proteção da sociedade e ao combate ao crime, muitas vezes, sob condições precárias e adversas, ao custo de suas próprias vidas e famílias”.