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Ditadura de Cuba prende manifestantes contra o segundo grande apagão do ano.

O governo de Miguel Díaz-Canel confirmou a detenção de dezenas de cidadãos cubanos após os protestos que eclodiram em 7 de novembro devido aos apagões generalizados causados pelo furacão Rafael. Segundo o Ministério Público, as prisões ocorreram em Havana, Mayabeque e Ciego de Ávila, com acusações de desordem pública, agressão e danos materiais.

Em comunicado oficial, o governo informou que “processos criminais estão em andamento, abrangendo crimes como agressão, desordem pública e danos”.

Organizações internacionais de direitos humanos denunciam que o governo cubano tem intimidado manifestantes por meio de prisões e convocações para comparecimento em delegacias.

A crise energética em Cuba, agravada pelos furacões Oscar e Rafael, deixou milhões sem eletricidade. O governo afirma que 82% do país já teve a energia restaurada, mas várias regiões, incluindo a província de Artemisa, permaneceram sem eletricidade por dias. Uma pane na usina termoelétrica Antonio Guiteras agravou ainda mais a situação.