Nesta quinta-feira (1º), os governos do Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta pedindo que a Venezuela apresente as atas das eleições realizadas no domingo (28), quando Nicolás Maduro foi reeleito presidente do país. Os países afirmaram que “as controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser resolvidas pela via institucional”.
Após o pleito, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que Maduro recebeu 51% dos votos válidos, enquanto seu opositor, Edmundo González Urrutia, alcançou 44%. A divulgação levou alguns países e entidades internacionais a contestar os resultados e exigir as atas das urnas. Além disso, a população da Venezuela também se organizou em protestos contra os resultados, denunciando fraude no processo.
Na nota conjunta, Brasil, Colômbia e México afirmam que o “princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados” e que as “autoridades eleitorais da Venezuela” avancem “de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”.