Com a soltura de quase todos os condenados no âmbito da Operação Lava Jato e até a anulação de sentenças, como a que levou o petista Lula a cumprir pena em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro, as empresas corruptoras agora “abriram entendimento” com tribunais superiores para receberem de volta, com juros e correção, os valores que devolveram aos cofres públicos através de acordos de leniência firmados com a Justiça, nos quais confessaram seus crimes.
Advogados que atuaram na Lava Jato agora se dedicam ao lobby pela restituição, às empresas, dos recursos devolvidos aos cofres públicos.
Foram 17 acordos de leniência dessas empresas, com devolução, a título de “multa”, de R$12,7 bilhões roubados durante os governos do PT.
Integrantes do governo do PT devolveram R$4,3 bilhões surrupiados, em acordos de colaboração, mais R$111 milhões em “renúncias voluntárias”.
A tese vem sendo “costurada” junto a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU).