Após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez declarações alertando que pode ser o próximo alvo da investigação da Polícia Federal (PF) sobre um suposto esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
Flávio Bolsonaro expressou sua apreensão quanto ao possível direcionamento da investigação para seu nome, alegando um padrão de operação que indicaria essa possibilidade. O senador afirmou: “Está muito claro que, pelo modus operandi, o próximo é isso que vai acontecer. E sem nenhum sentido mais uma vez.”
Ele ressaltou a importância de decisões drásticas, como busca e apreensão, serem baseadas em provas sólidas, não visando desgastar a imagem de figuras públicas. Críticas foram direcionadas à PF, e Flávio Bolsonaro mencionou a operação de busca e apreensão em Angra dos Reis (RJ), que teve como alvo o vereador Carlos Bolsonaro.
Flávio Bolsonaro levantou a tese de uma “Polícia Federal paralela” sendo usada para perseguir adversários políticos, e sua conversa com Pacheco abordou a suposta conjuntura para perseguir Bolsonaro. Ele instou a PF a realizar uma autoanálise para erradicar essa suposta “PF paralela”.
O senador também mencionou uma possível “intenção não republicana” de confiscar os dispositivos dos quatro filhos do ex-presidente Bolsonaro. Ele alertou para a possibilidade de uma busca e apreensão em sua residência “por causa de uma maluquice”.