A partir do dia 1° de abril, o gás de cozinha, de 13 kg, vai ficar mais caro para o consumidor. Isso porque o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do produto em Mato Grosso do Sul será de R$ 7,49, conforme o Sindigás (Sindicato das Empresas e Revendedoras de Gás do Centro-Oeste).
De acordo com Zenildo Dias do Vale, presidente do Sinergás, o acréscimo de R$ 7,49 refere-se ao valor de compra para as revendedoras.
“A gente calcula uma adesão de mais R$ 2 em cima desse valor, fazendo o aumento chegar até a R$ 9. O revendedor tem gasto com frete, com a entrega e tudo isso tem um custo para ele”, explica.
Com os acréscimos, ele avalia que o preço do botijão pode chegar a R$ 135 no Estado. “No interior o aumento tende a ser ainda maior pela distância das cidades. Não é a mesma coisa que a realidade da Capital”, acrescenta.
Conforme tabela do Sinergás, Mato Grosso do Sul com maior índice de aumento aplicado pelo Governo Estadual. Na sequência, aparecem Bahia (R$ 7,12), Sergipe (R$5,94), Rio de Janeiro (R$5,43), Amapá (R$5,06), São Paulo (R$3,56), Piauí (R$ 3,39), Goiás (R$ 3,07) e Distrito Federal (R$ 3, 04).
Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Santa Catarina aparecem com redução no valor, com decréscimo de R$ 0,19, R$0,24 e R$ 4,67 respectivamente.