O plano é oferecer abrigo para os moradores das cidades mais atingidas
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), declarou nesta quinta-feira (16) que existe a possibilidade da construção de quatro cidades provisórias que servirão de abrigo para as vítimas das enchentes que atingiram mais de 2 milhões de pessoas.
A ação visa atender principalmente as cidades com mais desabrigados que são: Porto Alegre, Guaíba, Canoas e São Leopoldo. Para viabilizar o projeto, o governo estadual pensa em construir estruturas provisórias, até que a população possa retornar para suas casas.
– Teremos espaço para crianças e pets. Lavanderia coletiva. Cozinha comunitária. Dormitórios e banheiros. Isso nesse período em que as pessoas ainda necessitarão desse apoio – disse Souza em entrevista à Rádio Gaúcha.
E continuou:
– Até amanhã [sexta, 17] vamos ter o descritivo das estruturas temporárias necessárias. É mais rápido contratar um serviço de montagem dessas estruturas. É como se fosse uma estrutura de eventos com qualificação para albergar pessoas.
De acordo com o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), promover moradia para 15 mil desabrigados é uma das questões mais graves para se resolver em meio à tragédia. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o político afirmou que não há imóveis disponíveis para todos serem realocados.