Duas versões conflitantes surgiram dentro do governo sobre o motivo pelo qual o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, transferiu seus compromissos para o Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (21). Lula cancelou uma viagem à Rússia após sofrer um traumatismo craniano em um acidente doméstico.
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que o presidente está trabalhando de sua residência oficial por escolha própria, e não por recomendação médica. No entanto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a decisão de não ir ao Planalto foi tomada pela equipe médica que acompanha o presidente.
Questionado sobre quando Lula voltará a despachar do Palácio do Planalto, Padilha declarou que ainda não há uma data definida, pois isso dependerá da liberação médica.
— Não há previsão, pois a autorização será dada pela equipe médica — afirmou o ministro.
Contradizendo a assessoria do Planalto, Padilha acrescentou:
— A equipe médica vai avaliar essa autorização dia a dia, mas, por enquanto, ele está liberado para atividades e reuniões. A melhor opção é permanecer no Alvorada, onde ele pode conduzir reuniões de forma contínua.