As férias de Haddad ocorrem em um momento delicado para a economia brasileira.
No campo fiscal, a Câmara e o Senado ainda não votaram o aguardado pacote de corte de gastos do governo federal, apresentado no mês passado, que pode acabar ficando para o próximo ano. O projeto prevê uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos e tem como objetivo reequilibrar as contas públicas.
Ainda assim, isso não foi suficiente para levar Haddad a adiar suas férias. O ministro, inclusive, já antecipou e programou um segundo período de descanso, entre 11 e 20 de julho. A autorização para as datas foi formalizada por despacho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Enquanto isso, o cenário cambial segue preocupante. Nesta terça-feira, 17, o dólar se aproxima de um novo recorde nominal, atingindo o pico de R$ 6,20 às 12h16.