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Ibovespa cai pela 13ª vez consecutiva e renova recorde de desvalorização

Nesta quinta-feira (17), o Ibovespa registrou uma queda de 0,55%, encerrando a sessão aos 114.956,55 pontos. Esse declínio marcou a décima terceira queda consecutiva do índice, estabelecendo um novo recorde histórico. O mês de agosto até então não viu nenhuma sessão de fechamento positivo, acumulando uma queda de 5,76%. O volume financeiro negociado atingiu R$ 25,29 bilhões.

Ações da Vale (VALE3) se destacaram ao subirem 1,41%, alcançando R$ 61,91. Essa recuperação ocorreu após um período de sete sessões consecutivas de queda, no qual a empresa havia registrado uma diminuição de mais de 7%. A melhora das ações da Vale foi impulsionada pelo aumento no contrato futuro do minério de ferro mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE), na China, que fechou com um aumento de 4,34%, chegando a 768,5 iuanes (US$ 105,15) por tonelada, a maior cotação desde 26 de julho.

Por outro lado, as ações da Via (VIIA3) e da São Martinho (SMTO3) lideraram as quedas, com declínios de 6,15% a R$ 1,68 e 32,22% a R$ 5,4, respectivamente.

Mercado internacional

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street também encerraram em baixa, revertendo os ganhos iniciais. Esse movimento foi influenciado pelos rendimentos dos títulos do Tesouro americano de 10 anos, que atingiram o maior nível em 15 anos, chegando a 4,26%. Isso impactou os ativos de risco em todo o mundo, especialmente a bolsa americana.

Além disso, a ata do Federal Reserve divulgada no dia anterior revelou divisões entre os diretores do banco central sobre a necessidade de futuros aumentos nas taxas de juros, gerando incertezas sobre a trajetória da política monetária.

Na Europa, os índices acionários também tiveram quedas devido a uma série de balanços corporativos desapontadores e ao aumento dos rendimentos dos títulos, que sinalizam que os principais bancos centrais podem manter as taxas de juros elevadas por mais tempo.