(67) 9 9123-6297 | ocontribuintebr@gmail.com

Pesquisar
Close this search box.

Israel ordena que todos os palestinos saiam do norte da Faixa de Gaza em 24 horas

As Forças Armadas de Israel ordenaram que todos os palestinos vivendo na porção norte da Faixa de Gaza devem se retirar da região e ir para sul do território em 24 horas. Com isso, sugere uma provável invasão da região. Ao menos 1,1 milhão de pessoas moram na área indicada.

A ordem partiu do Exército de Israel para aos líderes do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU e do Departamento de Segurança e Proteção em Gaza pouco antes da meia-noite da quinta-feira (12), pelo horário local. Dessa forma, a ONU recebeu a informação de que o marco que dividia o norte do sul era Wadi Gaza.

Assim, a área compreende a Cidade de Gaza, que o exército israelense chamou de “uma área onde ocorrem operações militares” e onde anunciou que “continuará a operar de forma significativa”.

“As Nações Unidas consideram impossível que tal movimento ocorra sem consequências humanitárias devastadoras”, disse em comunicado o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, na madrugada desta sexta-feira (13), pelo horário de Brasília. “A ONU apela veementemente para que qualquer ordem desse tipo, se confirmada, seja revogada, evitando o que poderia transformar a atual tragédia em uma situação calamitosa”.

E continuou: “A mesma ordem foi aplicada a todos os funcionários da ONU e àqueles abrigados em instalações da ONU – incluindo escolas, centros de saúde e clínicas”.

“As Forças de Defesa de Israel pedem a retirada de todos os civis da Cidade de Gaza de suas casas para o sul, para sua própria segurança e proteção, e que se desloquem para a área ao sul de Wadi Gaza, conforme mostrado no mapa. A organização terrorista Hamas travou uma guerra contra o Estado de Israel, e a Cidade de Gaza é uma área onde ocorrem operações militares. Essa evacuação é para sua própria segurança”, descrevia o comunicado.

Reunião do Conselho de Segurança

O Conselho de Segurança da ONU está programado para realizar uma reunião de emergência na tarde de sexta-feira, em um formato de consulta fechada.

Isso porque o Conselho ainda não emitiu uma declaração oficial sobre o conflito entre Israel e o Hamas porque uma declaração requer a aprovação de todos os 15 membros, e houve divisões sobre a linguagem que condenaria o ataque do Hamas, mas não abordaria as queixas palestinas e o cerco de Gaza.