A juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara, mandou soltar a esposa de um dos chefes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo que articulou o atentado ao senador Sergio Moro (União-PR) e outras autoridades públicas. Na decisão, a magistrada levou em conta o fato de que Aline de Lima Paixão tem três filhos pequenos. A juíza, inclusive, citou uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2018 em que, em um habeas corpus coletivo, determinou a substituição da prisão preventiva por uma medida cautelar em casos excepcionais para mães e outras possibilidades. Na soltura de Aline Paixão, Hardt impôs condições para a adoção da medida cautelar. Aline passa a ser monitorada por tornozeleira eletrônica, fica proibida de ter contato com outros investigados, além de testemunhas, e deve comparecer em todos os atos do processo. Ao determinar a prisão preventiva de Aline na última terça-feira, 21, a juíza argumentou que não restavam dúvidas da relação amorosa entre Aline e Janeferson Aparecido Mariano Gomes, um dos líderes da facção criminosa.