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Justiça Eleitoral pede complemento de informações na prestação de contas de candidatos ao governo do Estado

A Justiça Eleitoral solicitou ao Capitão Contar (PRTB), Rose Modesto (União), André Puccinelli(MDB) e Marquinhos Trad (PSDB) o complemento de informações referentes à prestação de contas sobre a campanha eleitoral de 2022.

 

Na campanha de Rose Modesto foram identificados despesa no valor de R$ 165.000,00 com impulsionamento de conteúdo, em consulta à plataforma META, verificou-se que o gasto realizado pela campanha da candidata foi de R$ 110.912,00, após essa divergência, Rose terá que explicar a diferença de R$ 54.088,00, via GRU, como sobra de campanha. Entre outras divergências.

 

Marquinhos Trad também terá que responder na Justiça Eleitoral após ter ressalvas em sua prestação de contas no valor de R$ 150.249,50.

 

Segundo o portal DivulgaCand, responsável pela transparência nas eleições, o valor total em despesas contratadas por Contar seria de R$ 2.388.200,26, valor considerado modesto para uma disputa majoritária. Sem recursos do fundo eleitoral e pouquíssimo tempo de TV, Contar obteve apoio voluntário e uso de recursos próprios e doações de apoiadores. Eduardo Riedel (PSDB), governador eleito, teve R$ 9.272.479,12 em despesas pagas, segundo o DivulgaCand.

 

Sobre o questionamento de supostas divergências na prestação de contas, Capitão Contar diz que apresentará todos os documentos fiscais necessários e que é um procedimento normal do órgão.

 

“Somos assessorados por equipes experientes e renomadas que foram responsáveis pela prestação de contas e por todas as orientações técnicas. A equipe jurídica liderada pelo Dr. Pedro Garcia e o Dr João Urbano e a experiência contábil do profissional Carlos Fernandes Souza. Nossa equipe apresentou todos os comprovantes financeiros de entradas e saídas, tudo foi devidamente declarado e, se for necessário, vamos apresentar ou reapresentar qualquer documento que possa ser solicitado. Não existe nenhum valor que não tenha sido declarado, inclusive tivemos restituição de valores do Facebook e do Google e também estão informados. Assim como foi na campanha, o sensacionalismo as vezes está presente em algumas matérias, porém são indicadores da preocupação para 2024″, declara Capitão Contar.”

 

A assessoria jurídica de Contar, confirmou a notificação da Justiça Eleitoral e se manifestou acerca da matéria divulgada:

 

“O relatório emitido pela equipe técnica do Tribunal Regional Eleitoral fundamenta-se em uma “crítica automática”, gerada pelo próprio sistema, consistente em um comparativo objetivo de gastos realizados e despesas declaradas, fazendo o confronto com as notas fiscais emitidas. É muito comum que esse relatório automático contenha divergências geradas pelo sistema, é por essa razão que a legislação eleitoral concede um prazo aos candidatos para que apresentem suas justificativas e comprovantes. Na prestação de contas do Capitão Contar não houve nenhuma irregularidade ou omissão de gastos, trata-se apenas de divergência do próprio sistema do Tribunal, que será devidamente justificada, com todos os comprovantes de receitas e despesas, de modo que, ao final, as contas certamente serão julgadas como aprovadas”, declarou Dr. João Urbano.