O presidente eleito, Lula da Silva (PT), não descarta a retirada compulsória dos manifestantes que estão nos acampamentos em frente ao Quartel General do Exército em Brasília. Segundo o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), o governo eleito pretende resolver a situação até 1º de janeiro, quando ocorrerá a cerimônia de posse do petista.
Dino afirmou que fará uma avaliação na próxima quinta-feira, 29, para tomar uma decisão. “Quanto mais se der de modo pactuado, mediante conciliação, melhor”, salientou, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 27. “Essa é a opção do presidente Lula neste momento. É claro que, se não houver essa providência, outras serão tomadas. Mas isso num segundo momento.”
Segundo o futuro ministro, a expectativa é que os manifestantes façam uma “desocupação voluntária”. “Se isso não ocorrer, aí se abrem outras possibilidades de uma retirada compulsória”, ressaltou.