O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)rebateu neste sábado as críticas da oposição aos gastos com viagens da primeira-dama Janja Lula da Silva ao Japão e à França. O petista disse que sua mulher não é “clandestina” e destacou que a socióloga manterá sua atuação política.
“Primeiro que a minha mulher não é clandestina. Ela não faz viagem apócrifa. Ela faz viagem, porque ela foi convidada para fazer e não foi pouca coisa”, declarou Lula em entrevista coletiva à imprensa, em Hanói, no Vietnã, antes de embarcar de volta ao Brasil.
Janja chegou antes de Lula ao Japão, onde acompanhou o marido na visita de Estado. Depois, nomeada pelo presidente, ela viajou a Paris para participar da cúpula Nutrition for Growth (Nutrição para o Crescimento, ou N4G, na sigla em inglês). A primeira-dama foi recebida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e sua mulher, Brigitte Macron.
Lula afirmou ainda que a socióloga tem “maioridade suficiente” para responder o que for sério e pode ignorar as críticas da oposição.
“Ela vai continuar fazendo o que ela gosta, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa. Ela vai estar onde ela quiser, vai falar o que ela quiser e vai andar para onde ela quiser. É assim que eu acho que é o papel da mulher”, defendeu.