O presidente Lula voltou a minimizar, nesta quinta-feira, 28, a exclusão da ex-deputada María Corina Machado da disputa eleitoral pela Presidência da Venezuela.
“O fato de uma candidata não poder disputar a eleição não era um agravante”, disse. “Aqui, no Brasil, eu fui proibido de disputar, quando era líder em todas as pesquisas eleitorais”, disse, durante entrevista coletiva com jornalistas no Palácio do Planalto, depois de uma recepção ao presidente da França, Emmanuel Macron. “Indiquei o Haddad. Perdemos. Mas faz parte.”
Sobre a Corina Yoris, Lula disse que achou “positivo” María Corina tê-la escolhido. Corina Yoris, contudo, não conseguiu se cadastrar no “TSE” daquele país, por problemas técnicos aos quais ela atribuiu à ditadura chavista, que controla a Justiça Eleitoral daquele país.
Lula fala em ato “grave” na Venezuela, sobre candidata de María Corina Machado
Lula disse ainda que considerou “grave” o fato de uma candidata oposicionista não poder disputar as eleições. Isso porque, segundo Lula, ele teve um encontro recente com Maduro, na Guiana, no qual recomendou a ele um “processo eleitoral mais democrático possível”.
“Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada”, disse. “Não foi proibida pela Justiça, me parece que ela se dirigiu até o lugar e tentou o computador do local e não conseguiu entrar. Então, foi uma coisa que causou prejuízo a uma candidata, que por coincidência leva o mesmo nome da candidata que tinha sido proibida de ser candidata”, prosseguiu.”