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Manifestantes pedem anistia para presos do 8 de janeiro e saída de Lula em Campo Grande

Na manhã deste domingo (16), reuniram-se em manifestação pacífica e ordeira realizada em frente ao Bioparque Pantanal, em Campo Grande – MS, aproximadamente 500 participantes vestidos de verde e amarelo, carregando cartazes e bandeiras do Brasil, expressando sua indignação e reivindicando liberdade para aqueles que foram presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O grupo também exibiu faixas pedindo a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os manifestantes se posicionaram na calçada do complexo turístico e no canteiro central da Avenida Afonso Pena, onde acenavam para motoristas e motociclistas que passavam pelo local. Um trio elétrico foi utilizado para discursos em defesa da anistia e críticas ao governo federal.

O protesto contou com a presença do deputado federal Luiz Ovando (PP) e do vereador André Salineiro (PL), ambos apoiadores da pauta da anistia. Ovando argumentou que as penas deveriam ser individualizadas e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) por, segundo ele, distorcer o ordenamento jurídico. “Aqueles que depredaram patrimônio público devem ser responsabilizados, mas não se pode punir coletivamente”, afirmou.

Salineiro, por sua vez, comparou a situação dos presos do 8 de janeiro com penas aplicadas a outros crimes. “Tem gente que participou de uma manifestação e está presa há dois anos, enquanto um traficante pode ser solto em um mês e meio”, declarou.

O ato ocorre em um momento de intensificação do debate sobre o futuro dos condenados pelos eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Enquanto apoiadores pedem anistia, o governo e autoridades judiciais defendem a manutenção das penas como forma de garantir a responsabilização dos envolvidos.

Entre os oradores, destacou-se também Cassy Monteiro, cristã, psicóloga, pós-graduanda em Gestão Pública, primeira suplente de vereador e líder do movimento @juntos.ms, além de idealizadora do @desperteegoverne. Em seu discurso, Cassy defendeu a anistia dos presos e ressaltou a importância da liberdade de expressão e da democracia. Ela enfatizou que a luta não é apenas política, mas também social e moral, buscando justiça para aqueles que foram detidos.

A mobilização foi caracterizada pela ordem e pelo respeito, sem registros de confrontos ou atos de violência. Os manifestantes permaneceram firmes em seu propósito, pedindo anistia, respeito às liberdades individuais e um país mais justo para todos.