A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente do Brasil, criticou o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por novamente retirar o país do Acordo Climático de Paris, de acordo com uma ordem executiva assinada na segunda (20) horas após ser empossado no cargo.
Foi a segunda vez que Trump fez este ato, uma repetição do primeiro mandato dele em 2016 que foi revogado pelo governo seguinte de Joe Biden. Para a ministra brasileira, a saída é preocupante em tempos de forte reflexo das mudanças climáticas inclusive no próprio país.
“Serão tempos desafiadores para o mundo inteiro. Resta enfrentá-los com informação, compromisso com a vida e capacidade de negociação política”, disse Marina em nota.
Marina Silva diz que o ato confirmou “os prognósticos mais pessimistas sobre os tempos desafiadores que virão” e que os primeiros anúncios de Trump “vão na contramão” da defesa da transição energética, do combate às mudanças climáticas e da valorização de fontes renováveis na produção de energia.
“São o avesso da política guiada pelas evidências trazidas pela ciência e do bom senso imposto pela realidade dos eventos climáticos extremos que ocorrem, inclusive, em seu próprio país”, emendou.