Após o reaparecimento das 261 peças de mobiliário do Palácio da Alvorada, citadas pelo presidente Lula como possivelmente retiradas durante a gestão Bolsonaro, a verdade emergiu, mostrando que os itens estavam no próprio palácio. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, afirmou que houve “desgaste emocional” diante das acusações e anunciou que “agora que a verdade veio à tona, as medidas judiciais serão adotadas”.
A Secom, em nota, usou o ‘desaparecimento’ para novas aquisições em abril de 2023, garantindo que “os bens adquiridos passaram a integrar o patrimônio da União”. Michelle Bolsonaro rebateu, criticando a gestão atual por tentar desviar a atenção com alegações de compras luxuosas e sem licitação.
A primeira-dama Janja havia anteriormente destacado problemas estruturais no palácio, enquanto a administração Lula identificava o ‘sumiço’ de várias peças. A descoberta das 261 peças, inicialmente noticiada pela Folha e pelo GLOBO, desmente rumores de retirada ou furto dos móveis por parte da gestão Bolsonaro.
Jair Bolsonaro reagiu, acusando Lula de “falsa comunicação de furto” em suas redes sociais. No entanto, a necessidade de reparação e aquisição de novos móveis, por conta da ausência e má conservação de alguns itens, levou a gastos de R$ 196.770 com peças para a suíte presidencial do Alvorada, incluindo um sofá de couro italiano e uma cama, refletindo a preocupação com a manutenção do patrimônio público.