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Milei desafia Congresso e sugere plebiscito por reformas

Em conversa com o jornalista Luís Majul, do La Nación, Milei destacou a urgência de um choque nas políticas econômicas, confrontando a hiperinflação e a crescente pobreza no país.

O presidente argentino propõe um programa de estabilização ortodoxo, centrado em um ajuste fiscal rigoroso, sendo notável o fato de que 60% desse ajuste recairia sobre os políticos. Diante da resistência previsível no Congresso em relação a tais medidas, Milei lançou um desafio: “Se o Congresso se opõe a algo que beneficia a população, por que não um plebiscito?”

“Essas medidas podem parecer audaciosas para um observador convencional”, afirmou Milei, reafirmando seu compromisso com as principais promessas de campanha que o levaram à vitória no segundo turno das eleições presidenciais. Vale lembrar que Milei ficou em segundo lugar no primeiro turno, mas conseguiu reverter a situação no segundo turno com a migração de votos de outros candidatos, incluindo Patricia Bullrich, líder do partido Proposta Republicana, que assumiu o cargo de Ministra da Segurança no governo de Milei.

O presidente argentino não demonstrou disposição para abrir mão de suas propostas, indicando uma abordagem firme diante dos desafios políticos. A sugestão de plebiscito como instrumento de decisão direta na democracia destaca a abordagem inovadora de Milei para contornar bloqueios no Congresso e buscar a aprovação popular para as medidas urgentes que ele acredita serem necessárias para a recuperação econômica do país.