O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou que o vazamento de mensagens de seu gabinete pode ser resultado da ação de uma possível organização criminosa com a intenção de fechar a Suprema Corte e restaurar a ditadura.
“O vazamento e a divulgação de mensagens particulares trocadas entre servidores dos Tribunais revelam novos indícios da atuação estruturada de uma possível organização criminosa que busca desestabilizar as instituições republicanas”, afirmou o ministro.
Essas declarações estão presentes no documento que deu início às investigações, na última segunda-feira (19), no âmbito de um novo inquérito, o de número 4972. Nesta quinta-feira (22), Moraes decidiu retirar o sigilo da apuração. Ele assumiu a relatoria do caso por ele estar vinculado ao inquérito das fake news (4781), também conduzido por Moraes.
“O grupo criminoso atenta abertamente contra a Democracia e o Estado de Direito, especificamente contra o Poder Judiciário e, em particular, contra o Supremo Tribunal Federal, buscando a cassação de seus membros e o fechamento da Corte Máxima do País, com o retorno da ditadura e o desrespeito à Constituição Federal”, acrescentou o ministro.
