O plano de atentados contra as autoridades no Brasil é uma tentativa de retaliação contra a remoção de 22 lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) para o sistema penitenciário federal, em 2019. Entre os alvos, estão o senador Sergio Moro e a família dele. Segundo o Ministério Público (MP) de São Paulo, Moro desagradou a facção por acabar com as visitas íntimas nos presídios federais ainda quando era ministro da Justiça.
Segundo o promotor Lincoln Gakiya, os integrantes da facção ficaram insatisfeitos com a decisão de Moro que, por meio de uma portaria do Ministério da Justiça, proibiu as visitas íntimas aos presos isolados no sistema penitenciário federal. “Essa portaria acabou virando a lei anticrime e hoje, através da lei, as visitas íntimas às lideranças da facção estão proibidas”, disse Gakiya em entrevista à BandNews.