Na manhã da quinta-feira, o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ), foi alvo de busca e apreensão por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria. A ação da Polícia Federal (PF) visa identificar indivíduos que teriam planejado, financiado e incitado eventos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do estado do Rio de Janeiro.
Nikolas Ferreira (PL-MG), destacado como o deputado mais votado na história de Minas Gerais e membro do mesmo partido de Jordy, expressou sua indignação diante da operação em suas redes sociais. Em um vídeo compartilhado, onde Carlos Jordy explica os acontecimentos, Nikolas classificou a ação como um sinal de “ditadura”, reforçando a gravidade do ocorrido.
A Operação Lesa Pátria, de acordo com informações da TV Globo, envolveu agentes da PF que se dirigiram à Câmara dos Deputados para cumprir os mandados expedidos pelo STF contra o parlamentar. A busca e apreensão fazem parte de uma série de medidas direcionadas a políticos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nikolas Ferreira aproveitou o momento para criticar o judiciário, destacando a inércia em casos anteriores, como o escândalo da Choquei envolvendo a esquerda. Em suas palavras, o deputado ressaltou a ausência de busca e apreensão na casa dos donos da Choquei, comparando a atuação do judiciário diante de diferentes situações.
Ditadura. https://t.co/yh7ERJZdNe
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) January 18, 2024