O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) lançou o segundo episódio de sua série que aborda os eventos relacionados aos atos do 8 de janeiro de 2023. O foco desta produção é a história de Jorginho Cardoso de Azevedo, um dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por seu envolvimento nos atos do dia 8 de janeiro.
Jorginho Cardoso de Azevedo, agricultor de 62 anos, foi sentenciado a 17 anos de prisão por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União.
O documentário, produzido por Nikolas Ferreira, promete revelar a “face oculta das prisões e das condenações desproporcionais e mentiras espalhadas como verdade pela grande mídia”. O deputado destaca que não há evidências de que o agricultor tenha participado dos atos de vandalismo, alegando que a Justiça não deu espaço para a apresentação da defesa do idoso.
Segundo o documentário, a única justificativa usada pelo ministro Alexandre de Moraes para condenar Jorginho é o fato de ele ter sido visto na porta do quartel-general do Exército no dia 7 de janeiro, um dia antes da invasão do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF. No entanto, uma informação crucial é destacada: Jorginho não estava em Brasília no dia 7; ele só chegou à capital federal no dia 8 de janeiro. No dia anterior, ele ainda estava na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo, onde reside.
Nikolas Ferreira comenta no vídeo: “O Jorginho representa um bode expiatório, uma decisão política, por um voto, por uma esperança.”
Além disso, o documentário revela que, apesar de ter sido apontado como o financiador dos atos, por ter supostamente pago R$ 28 mil por um ônibus que levou manifestantes até Brasília, a Polícia Federal, responsável pela investigação do caso, não chegou a essa conclusão, e não há nenhuma prova concreta contra ele. O vídeo questiona a falta de fundamentação nas acusações contra Jorginho Cardoso de Azevedo e levanta dúvidas sobre a integridade do processo judicial que resultou em sua condenação.