O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pretende revisar pelo menos 800 mil auxílios-doença até o final deste ano, como parte de um esforço do governo Lula para economizar em despesas obrigatórias. A revisão dos benefícios começou em julho, com o retorno das perícias médicas presenciais para quem solicita a renovação do auxílio e o recadastramento de beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência consideradas carentes. A partir de agosto, essa revisão ganha mais força.
A aposentadoria por invalidez não será incluída no pente-fino, que deve focar nela apenas em 2025.
Os beneficiários do auxílio-doença começarão a ser convocados por meio de cartas enviadas para suas residências, avisos no sistema bancário, SMS ou até mesmo edital de convocação publicado no Diário Oficial da União. Por isso, é importante manter dados como telefone e endereço atualizados no Meu INSS. A convocação abrangerá cidadãos que recebem o auxílio, mas não passam por perícia há pelo menos seis meses. Esse é o caso daqueles que obtiveram a renda por meio do Atestmed, uma ferramenta do Ministério da Previdência que concede o auxílio por meio de perícia a distância, com o envio de documentos online.