O Supremo Tribunal Federal (STF) intensifica as medidas contra a disseminação de informações falsas relacionadas às recentes enchentes no Rio Grande do Sul. A ministra Cármen Lúcia foi nomeada relatora do inquérito que segue diretrizes do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para investigar a origem de alegações enganosas sobre a tragédia.
Entre os investigados estão figuras políticas de destaque: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), além do influenciador digital Pablo Marçal. Eles enfrentam acusações de criticar injustamente as ações do Governo Federal durante a crise, alegando que o Exército Brasileiro não atuou efetivamente em diversos municípios.
Pablo Marçal, um dos alvos do inquérito, defendeu-se das acusações de espalhar notícias falsas: “Me incomoda [ser chamado de divulgador de fake news] pelos outros que são fracos. Mas para mim não vai mudar nada. É fácil você descer de um lugar, pegar um cachorro e levar o cachorro para Brasília e dizer que fez alguma coisa,” referindo-se à primeira-dama Janja que, durante sua visita ao estado afetado, adotou uma cadela e promoveu o ato como parte de uma iniciativa política.