Parece piada, mas é o Brasil: um humorista é condenado a mais de 8 anos de prisão por conta de piadas feitas num show, enquanto um político condenado a quase 400 anos por corrupção aparece todo sorridente nas redes sociais dando dica de filme e curtindo piscina. Esse é o país em que estamos vivendo.
O humorista Leo Lins foi condenado nesta terça-feira, 3, por “discurso de ódio”. Ele fez piadas em um show de comédia, onde quem vai sabe que o humor ali não é “leve”. E o que aconteceu? Mais de 8 anos de cadeia. Enquanto isso, Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, que desviou milhões e prejudicou a vida de milhares de pessoas, está solto, livre, leve e solto, postou o “tá pago” na academia.
É aqui que a gente começa a se perguntar: que justiça é essa? Qual a lógica de um país que prende quem faz piada, mas solta quem roubou bilhões? Roubar hospital, escola, segurança… tudo isso é “negociável”. Mas fazer piada errada? Prisão.
Isso não é defender o humorista ou dizer que tudo deve ser permitido. Liberdade é diferente de libertinagem. O problema é o peso da mão da Justiça. Leo Lins não feriu ninguém fisicamente, não desviou um centavo de dinheiro público, mas pode ser preso se não reverter a condenação. Já Cabral, que foi condenado mais de 20 vezes, continua curtindo a vida e “ganhando seguidor”.
Essa inversão de valores é o retrato do Brasil de hoje, o Brasil de Lula: uma justiça que persegue quem incomoda, mas “aparentemente” passa pano pra quem tem dinheiro, poder e bons contatos. Uma democracia que diz proteger a liberdade, mas prende quem faz piada. Um governo que vive falando em “combater o ódio”, mas é seletivo com quem aponta o dedo.
No fundo, a mensagem é clara: cuidado com o que você fala, principalmente se for “contra o sistema”. Agora, se você for político corrupto, não se preocupe…
Esse é o Brasil Lula 3: a censura de um lado, e a impunidade do outro. O povo segue lutando pra sobreviver, enquanto os verdadeiros criminosos fazem live.
E a gente que lute pra continuar rindo… sem ser preso por isso.