A bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou nesta terça-feira (6) que não integrará mais a base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão, unânime entre os parlamentares do partido, marca um movimento de afastamento político após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, em meio a denúncias de fraudes no INSS.
Embora evitem o rótulo de oposição, o partido afirmou que adotará uma postura de independência. “Não temos condições de ser oposição, não vamos nos agrupar ao PL. Mas temos pautas identitárias que se alinham com o governo. Deixamos a base e ficamos independentes”, afirmou um deputado à imprensa.
A ruptura reflete o desconforto da legenda com a forma como o Palácio do Planalto conduziu a demissão de Lupi. Internamente, a avaliação é de que houve uma “fritura pública” e um desrespeito à trajetória do presidente licenciado da sigla. A escolha de Wolney Queiroz, nomeado por Lula para comandar a Previdência, também não agradou à bancada, que não se sente representada por ele.
A ruptura reflete o desconforto da legenda com a forma como o Palácio do Planalto conduziu a demissão de Lupi. Internamente, a avaliação é de que houve uma “fritura pública” e um desrespeito à trajetória do presidente licenciado da sigla. A escolha de Wolney Queiroz, nomeado por Lula para comandar a Previdência, também não agradou à bancada, que não se sente representada por ele.
A decisão do PDT lança uma nova sombra sobre a já instável base governista no Congresso e pode dificultar ainda mais as articulações do Planalto em temas sensíveis, como a pauta econômica e a tramitação de propostas que exigem maioria qualificada.