O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou pela décima vez o inquérito que apura a existência de supostas milícias digitais na internet. Nesse procedimento, a Justiça busca saber a respeito do que seria uma tentativa de ruptura institucional encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Dessa forma, a Polícia Federal vai ter mais 180 dias para apurar as ações do “grupo que atenta contra a democracia” nas redes sociais.
Conforme Moraes, a decisão foi tomada “considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes”.
A investigação começou em julho de 2021, depois de o juiz do STF ter determinado o arquivamento — a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) — do inquérito que investigou “atos antidemocráticos”, a partir de abril de 2020.
Inquérito prorrogado por Moraes levou Jefferson para a cadeia
Em 13 de agosto de 2021, o ex-presidente nacional do PTB Roberto Jefferson foi preso no âmbito desse inquérito. Depois de conseguir prisão domiciliar, acabou detido mais uma vez, em outubro de 2024. Atualmente, ele se encontra em um hospital no Rio.
