Uma recente pesquisa realizada pelo New York Times e pelo Siena College, divulgada no dia 2 de março de 2024, indica uma liderança de Donald Trump com 48% das intenções de voto sobre Joe Biden, que conta com 43%, no contexto das eleições presidenciais americanas que ocorrerão em oito meses. A pesquisa, conduzida no final de fevereiro, aponta ainda que 10% dos eleitores permanecem indecisos.
O levantamento também destaca um crescente descontentamento com a gestão de Biden, evidenciado pela desaprovação expressa por 47% dos participantes, que criticam severamente seu desempenho como presidente. Além disso, 43% dos entrevistados consideram que as políticas implementadas por Biden tiveram um efeito negativo em suas vidas, enquanto 39% acreditam que não houve impacto significativo, e apenas 18% veem essas políticas como benéficas.
Quanto à percepção sobre a direção do país, 65% dos entrevistados acreditam que os Estados Unidos estão seguindo um caminho equivocado, contrapondo-se aos 24% que veem o país em uma trajetória positiva.
Quando questionados sobre a escolha de Biden como o candidato democrata para a reeleição, as opiniões se dividem quase igualmente: 46% apoiam sua candidatura, enquanto 45% prefeririam outra figura como representante do partido.
Críticas e preocupações também cercam Biden, especialmente relacionadas à sua idade, 81 anos, e sua postura em relação ao conflito em Gaza. Em contrapartida, Donald Trump goza uma considerável vantagem, com 67% dos entrevistados expressando uma visão positiva sobre ele, fazendo com o republicano seja o favorito para a nomeação de seu partido.
A pesquisa também abordou questões cruciais da eleição, como a guerra na Ucrânia, agora em seu segundo ano, e a política de imigração na fronteira sul dos EUA. A maioria dos entrevistados (59%) defende um aumento no apoio econômico e militar a Kiev, e 50% concordam que o processo de solicitação de asilo deveria ser mais rigoroso.
Em relação a Trump, que enfrenta múltiplas acusações civis e criminais, 53% dos participantes acreditam que ele cometeu crimes federais graves, enquanto 36% discordam dessa visão.
A pesquisa, que entrevistou 980 eleitores registrados em todo o país, foi realizada por meio de chamadas telefônicas, tanto móveis quanto fixas, de 25 a 28 de fevereiro, com 823 respondentes completando todas as perguntas. A margem de erro é de ±3,5 pontos percentuais, podendo ser de ±4 pontos entre aqueles que responderam a todas as questões
