A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a abertura de um inquérito contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) por chamar o presidente Lula (PT) de “ladrão” durante a Cúpula Transatlântica da ONU, em novembro de 2023.
Na ocasião, Nikolas fez declarações, afirmando que o mundo seria um lugar melhor “se não houver tantas pessoas prometendo melhorá-lo”, e referindo-se a ativistas como Greta Thunberg e Leonardo Di Caprio, que, segundo ele, apoiaram Lula, a quem chamou de “ladrão que deveria estar na prisão”.
O vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, apontou a possível prática do crime de injúria contra o presidente da República devido à qualificação atribuída ao ofendido.
Chateaubriand também rejeitou a aplicação de imunidade parlamentar para o caso, argumentando que a prerrogativa não se estende a situações estranhas ao exercício das atividades parlamentares.
O relator do caso é o ministro Luiz Fux, responsável por decidir sobre a abertura ou não da investigação.