O Palácio do Planalto coordenou, em sintonia com líderes do PP, União Brasil e Republicanos, mudanças na CPI do MST para aliviar “dores de cabeça”. O alinhamento com o governo em votações na Câmara, a ‘taxa de governismo’, pode explicar a decisão.
Magda Mofatto (GO) e Coronel Meira (PE), do PL, Nicoletti (RR) e Alfredo Gaspar (AL), do União Brasil, e Clarissa Tércio (PP-PE) são do núcleo duro da oposição a Lula (PT). Apoiaram o governo, em média, apenas 22,8% das vezes.
Quase 80%
Os cinco novos membros alavancaram a taxa de governismo na CPI. Juntos, apoiaram o governo em votações, em média, 79,6% das vezes.
Estreia
Marreca Filho (Patriota-MA), Átila Lira (PP-PI), Mário Negromonte (PP-BA), Damião Feliciano (União-PB) e Gaguim (União-TO) são novatos.
Fã de carteirinha
Marreca Filho é um dos deputados mais alinhados a Lula. Apoiou o Planalto em 96% das votações no plenário no primeiro semestre.
Inverso
Coronel Meira, um dos substituídos, votou conforme interesse do governo em apenas 19% das vezes, dos menores índices da Câmara.