A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (5), uma operação para prender membros de uma quadrilha envolvida no furto de R$ 60 mil da Associação Juliano Varela, localizada no Bairro Tiradentes, em Campo Grande (MS). Três suspeitos foram presos em diferentes cidades do estado de São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, os mandados de busca e apreensão, além das prisões temporárias, foram cumpridos em São Paulo, Botucatu e Diadema. Os suspeitos foram identificados após investigação do furto ocorrido em setembro de 2024, quando os criminosos acessaram, por meio de dispositivos eletrônicos e informáticos, a conta bancária da instituição que atende crianças e adolescentes com deficiência intelectual.
O montante havia sido repassado à associação pelo Fundo Municipal de Saúde e acabou sendo desviado pela quadrilha, especializada em fraudes bancárias. A investigação revelou que o grupo é formado por ao menos seis integrantes, todos com histórico de crimes semelhantes e com movimentação suspeita de mais de R$ 30 milhões nos últimos cinco anos.
Foram expedidos 11 mandados de busca e seis de prisão, mas apenas três suspeitos foram localizados: um homem de 49 anos em Botucatu, outro de 33 anos na capital paulista, e um terceiro, de 45 anos, em Diadema. Os demais alvos seguem foragidos.
Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores, notebooks e cartões de memória — todos compatíveis com os equipamentos usados nas fraudes.
As investigações continuam sob coordenação do Núcleo de Inteligência da Garras. A operação contou com o apoio da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), do Grupo de Operações Especiais (GOE) de São Bernardo do Campo e da Divisão de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu.
