Uma semana após concluir a entrega de 181 unidades habitacionais para famílias da comunidade Mandela, a Prefeitura de Campo Grande iniciou, nesta segunda-feira (17 de março), um acompanhamento técnico nas moradias para garantir a qualidade das construções e atender possíveis necessidades de reparo.
Equipes da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha) estão percorrendo as cinco áreas onde as casas foram construídas, na Região Urbana do Segredo, realizando visitas domiciliares para avaliar as condições estruturais e ouvir os moradores. O objetivo é assegurar que as famílias estejam vivendo com segurança, conforto e dignidade.
Prazo de garantia e correções – De acordo com a arquiteta Franciele Gimenes, responsável pelo gerenciamento das obras da Emha, os imóveis contam com garantia de três meses para pequenos reparos e até cinco anos para manutenções estruturais.
“Acompanhamos todo o processo, desde a construção até o fim do prazo de garantia. Esse cuidado faz parte da nossa rotina e está presente em todas as entregas habitacionais”, destacou Franciele.
Caso o morador não esteja presente no momento da visita, a equipe deixa uma notificação com orientações para que entre em contato dentro de 15 dias e agende o retorno da equipe técnica. As demandas levantadas serão encaminhadas à construtora responsável, que executará os reparos necessários.
A entrega das moradias foi concluída no dia 10 de março, beneficiando famílias que viviam em condições precárias às margens do Córrego Segredo. As unidades foram distribuídas entre os bairros:
44 casas – José Tavares do Couto
32 casas – Jardim Talismã
38 casas – Iguatemi I
36 casas – Iguatemi II
31 casas – Oscar Salazar
As áreas foram escolhidas levando em conta infraestrutura e acesso a serviços essenciais, como escolas, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e postos de saúde. O investimento total foi de R$ 15 milhões, com recursos próprios do município, dentro do Programa Credihabita. As famílias pagarão parcelas de R$ 185,00 ao longo de 360 meses.
A realocação das famílias da comunidade Mandela começou após um incêndio em novembro de 2023, que destruiu as moradias improvisadas onde viviam.