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Preso na 3ª fase da ‘Sucessione’ é irmão de golpista que usava nome de ex-governador e secretário de MS

Um dos presos na terceira fase da Operação Successione, que mira uma organização criminosa que atua com o jogo do bicho em Mato Grosso do Sul, deflagrada na quarta-feira (3), é irmão do golpista que usava o nome do ex-governador de MS André Puccinelli e do secretário estadual de segurança pública.
Os dois presos na operação são Edilson Rodrigues Ferreira e Diogo Francisco.

Diogo é irmão de um empresário que aplicou golpes em várias pessoas e utilizava os nomes do ex-governador do Estado, do secretário de segurança pública e até da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) para intimidar as vítimas a não denunciarem na delegacia.

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão nesta terceira fase. A ação foi resultado de material apreendido durante as outras duas fases, em 5 e 20 de dezembro de 2023.

Conforme os levantamentos, a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, continuou com a compra de máquinas mesmo após ser alvo de uma ação em outubro de 2023.

O Gaeco aponta que a organização criminosa é integrada por policiais militares da reserva, além de um ex-policial militar, que foi excluído dos quadros da corporação. Os acusados se valiam da condição, especialmente do porte de arma de fogo, para tornar Campo Grande novo território sob comando do grupo criminoso.

O que as investigações identificaram é que liderança do grupo seria o deputado estadual Neno Razuk (PL), alvo de buscas na primeira fase da operação. Ao final das investigações, o Gaeco concluiu que 15 pessoas, denunciadas em 19 de dezembro, integram a organização criminosa.

O grupo se dividia em tarefas voltadas para a exploração ilegal do jogo do bicho, além de roubos, corrupção, entre outros crimes. O nome da operação faz alusão à atual disputa pelo controle do “jogo do bicho”, em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a “Operação Omertà”.