Mesmo preso de 3 a 26 de abril, o vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), recebeu R$ 3.616,08 referente a remuneração do mês. O valor corresponde aos dias que esteve na Câmara Municipal antes de ser alvo da 3ª fase da Operação Tromper.
Hoje os vereadores de Campo Grande recebem salário bruto de R$ 18.991,69, passando a R$ 15.375,61 com descontos. Como ficou ausente durante a prisão, Claudinho faltou a sete sessões ordinárias.
Serra é apontado como líder da organização criminosa, conforme as investigações o grupo criminoso fraudava licitações na Prefeitura de Sidrolândia, chegando a R$ 15 milhões de desvios.
No último dia 26, Serra teve o pedido de liberdade provisória concedido pelo desembargador José Ale Ahmad Netto. A decisão do desembargador vem acompanhada de algumas outras medidas cautelares, entre elas a de usar tornozeleira eletrônica.
Além da tornozeleira eletrônica, Serra terá ainda que:
A) Comparecer mensalmente em juízo para comprovar o endereço atual (deverá trazer cópia do comprovante de residência) e suas atividades;
B) Não frequentar bares e/ou restaurantes nem locais de aglomeração de pessoas, nem ingerir bebida alcoólica;
C) Não se aproximar das testemunhas;
D) Comparecer a todos os atos processuais dos quais for intimado
E) Proibição de se ausentar da comarca de seu domicílio sem prévia autorização do Juízo competente;
F) Monitoração eletrônica, com recolhimento domiciliar noturno, inclusive nos finais de semana e feriados (das 20h às 6h), conforme endereço informado”.
O descumprimento de qualquer uma das medidas acarreta na volta imediata para a prisão.