A primeira oitiva da CPI do Consórcio Guaicurus, realizada nesta segunda-feira (28) na Câmara de Campo Grande, começou com mudanças inesperadas. Anunciada com transmissão ao vivo, a reunião não foi exibida nas redes sociais oficiais, a pedido do presidente da comissão, vereador Lívio Leite (União Brasil).
Outra surpresa foi a troca da especialista convocada. A professora doutora Maria Lúcia Torrecilia, da UFMS, foi substituída sem aviso público pela engenheira e mestre em Mobilidade Urbana Maria Lúcia Mendonça Santos, que participa remotamente, direto de Santa Catarina. Ao iniciar o depoimento, a engenheira chegou a questionar se a sessão era fechada, sendo informada pelos vereadores de que a CPI é pública.
A comissão investiga três pontos principais:
A idade e o estado de conservação da frota nos últimos cinco anos;
O equilíbrio financeiro do contrato após os subsídios municipais concedidos via Leis Complementares 519/2024 e 537/2024;
A atuação da Prefeitura, Agereg e Agetran na fiscalização do transporte público desde o TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) assinado com o TCE-MS em 2020.
A CPI é composta pelos vereadores Lívio Leite (presidente), Ana Porela (relatora), Luiza Ribeiro, Maicon Nogueira e Junior Coringa.