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Quase todo rebanho bovino do país está em áreas livres da vacinação contra febre aftosa

Maior exportador de carnes do mundo, o agronegócio brasileiro recebeu mais um reconhecimento de qualidade. O Ministério da Agricultura (Mapa) declarou mais 16 Estados brasileiros e o Distrito Federal como livres da febre aftosa sem vacinação.

Somando aos lugares que já tinham esse status dentro do país, 96% do rebanho bovino nacional está nessas áreas onde vacinar se tornou proibido. A restrição ocorre porque a carne livre da aplicação torna-se um fator para conquistar novos mercados.

A pasta publicou a medida no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 25. O processo para atingir o reconhecimento envolveu o cumprimento de rígidos controles sanitários por parte dos pecuaristas, como a rastreabilidade dos animais e medidas sanitárias para conter a doença.

Estados livres da vacinação

A lista com os novos Estados é formada por Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A medida eleva para 21 o número de Estados com esse status — uma vez que outros cinco já tinham o reconhecimento de livres da febre aftosa sem a vacinação. São eles: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre e Rondônia.

A febre aftosa

A causa da doença é um vírus da família picornaviridae. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a febre aftosa grave por ser facilmente transmissível. Além dos bovinos, ela pode contaminar diversas outras espécies de animais. Entre eles: búfalos, suínos, cabras, carneiros, capivaras, javalis e elefantes.

O vírus é encontrado em todas as secreções e excreções do animal infectado com a febre aftosa, informa o Mapa. A transmissão pode ocorrer tanto por meio do contato com secreções e excreções do animal doente, como sangue, saliva, sêmen, fezes e aerossóis, quanto com alimentos, superfícies contaminadas e com humanos.

Para o rebanho bovino, por exemplo, a contaminação mais comum é por via aérea — pela respiração. No caso dos suínos, por sua vez, o mais comum é contrair o vírus pelo sistema diretivo — ou seja: a alimentação.