A eleição de Adriane Lopes (PP) para a Prefeitura de Campo Grande significa mais uma derrota colhida nas eleições deste ano pelo ex-governador, Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano se viu forçado a engolir duas derrotas na Capital.
Certamente, as feridas abertas agora não cicatrizarão até 2026, com graves consequências para o projeto de candidatura ao senado do ex-governador.
Ademais, a vitória de Adriane Lopes com o apoio de Tereza Cristina (PP), no principal colégio eleitoral do estado reacendeu o desejo do aliado dela, Marcelo Miglioli, de disputar o senado daqui a dois anos. Só em pensar nessa hipótese o ex-governador deve ter calafrios. Ressalte-se que, além de Campo Grande, o PSDB perdeu as eleições em redutos importantes como Naviraí, Sidrolândia e Bela Vista.
A insistência na candidatura de Beto Pereira (PSDB), que não foi para o 2° turno, mesmo com grande investida do ex-governador e o ‘apoio nos bastidores’ para Rose Modesto (União Brasil), junto com a base de vereadores eleitos do ninho, Silvio Pitu, Flávio Cabo Almi, Juari e Victor Rocha, desagradou Tereza e Riedel.
Azambuja terá que se virar nos trinta para que a sua candidatura ao senado tenha o apoio ‘integral’ dos aliados. Também deve rezar para que aliados dele, como a senadora Tereza Cristina (PP), não resolvam apadrinhar outra candidatura, dividindo o grupo da situação.