Apontado como chefe do esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia durante a gestão da ex-prefeita Vanda Camilo, o ex-vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB) e outros cinco réus continuarão usando tornozeleira eletrônica por mais seis meses, até 16 de novembro.
A decisão é do juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, que citou a gravidade dos crimes, a complexidade da organização criminosa e o risco de reiteração das práticas ilícitas.
Seguem monitorados:
Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho (Claudinho Serra) – ex-vereador e apontado como líder do esquema
Carmo Name Júnior – assessor de Claudinho
Ricardo José Rocamora Alves – empresário que emitia notas frias
Ana Cláudia Alves Flores – ex-pregoeira municipal
Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa – ex-servidor
Thiago Rodrigues Alves – ex-servidor
O juiz destacou que a suspensão do monitoramento poderia atrapalhar as investigações, facilitar ocultação de provas e até permitir novas práticas ilícitas.
Em outra decisão relacionada ao caso, a juíza substituta Larissa Ribeiro Fiuza negou o pedido de Claudinho para incluir sua fazenda como segundo domicílio. Ela reforçou que o monitoramento permite circulação diurna e que o recolhimento noturno é compatível com o descanso habitual.
A magistrada também rejeitou o argumento da defesa de que não há fatos novos para manter as medidas cautelares: “Também não há fatos novos que justifiquem sua revogação.”