Após decisão da justiça estadual que manteve eleição do diretório estadual do União Brasil tendo eleito Rhiad Abdulahad como presidente, a ex-deputada Rose Modesto concedeu entrevista ao programa Tribuna Livre, nesta terça-feira (25) onde falou sobre a questão partidária.
Rose diz que a situação do partido poderia ter sido evitada caso tivessem respeitado o estatuto da sigla e cita as irregularidades que teriam cometido, como inativação dos membros da executiva sem nenhuma justificativa e inclusão de novos membros sem validação da nacional.
“Infelizmente foi na canetada”, disse revelando que as decisões da então presidente do partido, senadora Soraya Thronicke, teriam como alvo integrantes ligados à Rose.
“Uma coisa é clara. O que a senadora fez como presidente do partido ou alguém que usou a senha dela, porque eu não tenho a senha. Ninguém dos membros do partido tem a senha, a não ser ela como presidente e eu como vice-presidente fui inativada. Ela usa o argumento que eu havia saído do partido. Eu não havia saído do partido, porque pra sair você precisa pedir pra sair, ou ser expulso e eu não fiz nenhuma das duas coisas. Fiz um desabafo mesmo durante o processo da eleição”, declarou Rose.
A executiva nacional do União Brasil veiculou edital assinado pelo primeiro vice-presidente nacional, Antônio Rueda, e pelo secretário nacional, ACM Neto, para nova eleição no dia 29 de abril que prevê a votação das 8h às 17h no auditório de um hotel na Capital.
Rose disse que vai concorrer à eleição e que a decisão da executiva nacional é soberana, também lembrou que chegaram a ela informações que Soraya não queria ela no partido. A ex-deputada disse que se perder, que seja no voto, mas defenderá uma eleição correta e com todas as regras sendo cumpridas.
“De forma legal e transparente é que a gente tem que fazer política. Se ela não tá respeitando nem o partido, como vai respeitar a eleição?”, finalizou Rose Modesto.