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Rose reafirma não ter sido informada sobre suspensão de convenção que a elegeu como presidente do partido

A ex-deputada federal Rose Modesto se defendeu no Tribunal de Justiça das acusações de não ter cumprido ordem judicial ao participar de uma convenção estadual do União Brasil em 29 de abril. O evento havia sido suspenso por determinação do desembargador José Marcos de Brito Rodrigues, do TJMS.

Na ocasião, a nova superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste foi eleita presidente do diretório regional do partido, tendo como vice-presidente o ex-vice-governador Murilo Zauith, e o ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta, como secretário-geral.

Oficialmente o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) alega que o presidente da legenda é o advogado Rhiad Abdulahad, que cancelou a convenção por meio de edital em 28 de abril, seguindo decisão judicial proferida pelo desembargador. O cancelamento teve o conhecimento do comandante da nacional, Luciano Bivar, em manifestação ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Rhiad, após a convenção irregular, pediu a aplicação de multa de R$ 20 mil para Rose Modesto, por ter desrespeitado decisão da Justiça, e que o TJMS determine a abertura de inquérito no Ministério Público Estadual contra a superintendente da Sudeco por dois crimes.

O presidente estadual do União Brasil defende que a ex-deputada desafiou o magistrado ao ignorar liminar e decisão da executiva regional cancelando a convenção. O desembargador também determinou o registro do advogado como dirigente e validou a convenção realizada no dia 4 de abril deste ano.

Após ser notificada a se manifestar por José Marcos Rodrigues, Rose alegou que não foi informada pela direção nacional do partido nem pela executiva estadual sobre o cancelamento da convenção.
“Ocorre que, em nenhum momento, ROSE foi informada pela Instituidora Nacional, tampouco pelo 2º Vice-Presidente do órgão estadual, Sr. Mauro Thronicke, que a convenção do dia 29 de abril havia sido cancelada, razão pela qual – atendendo à convocação do partido – compareceu na data e horário indicados no edital”, informou a defesa.

Os advogados da ex-deputada federal explicam que ela não fazia parte do processo judicial que culminou na suspensão da convenção convocada pela executiva nacional. Desta forma, não era notificada oficialmente das decisões proferidas nos autos e, posteriormente, publicadas no Diário da Justiça.

Entenda a disputa

O partido que já teve a senadora Soraya Thronicke no comando estadual tem sido cenário de disputas internas e uma transição conturbada. O advogado Rhiad Abdulahad, aliado de Soraya, foi eleito presidente estadual do União Brasil em uma eleição que também foi questionada na justiça mas teve parecer favorável. Rose luta na justiça para concorrer à eleição do partido e alega que Soraya não a quer no partido pois a mesma a removeu do diretório do partido garantindo que seu sócio o advogado Rhiad sucedesse ao seu cargo.