A semana não foi das melhores para aqueles que não ostentam a presidência de um banco, com acontecimentos que ecoaram nos corredores do poder brasileiro.
O Supremo Tribunal Federal terá um Ministro Comunista a Partir de Fevereiro de 2024
O presidente Lula (PT) bradou aos quatro ventos que o Supremo Tribunal Federal (STF) receberá um ministro comunista a partir de fevereiro de 2024. O escolhido, Flávio Dino, teve sua aprovação destacada pelo presidente diante de sua militância. Contudo, durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Dino recuou, foi contido e demonstrou serenidade distante do estereótipo comunista que Lula enfatizou. O evento foi marcado por momentos inusitados, como um abraço afetuoso entre Dino e o desafeto Moro (União-PR), que se absteve de abrir seu voto, causando especulações sobre seu medo de vingança. As tentativas de influência do presidente Lula não foram suficientes para evitar questionamentos ao mandato de Dino, agora contestado por partidos como PL e PT.
Alessandro Vieira Rompe o Compromisso na CCJ
Em meio a uma CCJ marcada por “gambiarras”, apenas o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) conseguiu romper de forma efetiva o cordão do compadrio que envolveu a reunião. Além da aprovação de Flávio Dino para o STF, a indicação de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República (PGR) também foi aprovada.
Xandão Popstar: Alexandre de Moraes Celebra em Evento Político
A semana também foi marcada pela celebração do ministro Alexandre de Moraes em um evento político no Palácio do Planalto. Sob os gritos de “Xandão” e “sem anistia”, a plateia que acompanhou o lançamento do Plano Nacional Ruas Visíveis sugeriu que o ministro tem um posicionamento político definido.
Vetos de Lula Ruem no Congresso Nacional
Dias depois de apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) em um evento do PAC, Lula viu três de seus vetos serem derrubados no Congresso Nacional na sexta-feira, 15, resultando em uma situação desfavorável para o presidente.
Dilma Rousseff: Presidente de Banco em Primeira Classe
Por fim, a ex-presidente Dilma Rousseff, cassada em 2016 por pedaladas fiscais, foi flagrada em vídeo viajando de primeira classe e justificou-se alegando seu status de “presidente de banco”. Lula, responsável por sua indicação para chefiar o banco dos Brics, classificou a passageira que a questionou como “fascista”, recebendo o coro de “Dilma, guerreira” da plateia.
Em meio a esses acontecimentos, fica claro que a semana foi especialmente desafiadora para aqueles que não ocupam a posição de presidente de banco.
