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TCE-MS investiga ‘folha secreta’ em Campo Grande quando Marquinhos era prefeito

O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul instaurou uma auditoria operacional sobre as finanças e a suspeita de “folha secreta”na Prefeitura de Campo Grande.

O período a ser analisado pela auditoria compreende os anos de 2021 e 2022, enquanto o ex-secretário de Finanças e Planejamento, deputado Pedro Pedrossian Neto (PSD), estava à frente da pasta. O relatório condensado da auditoria deverá ficar pronto em até dez dias, e a Prefeitura deverá justificar os dados encontrados.

Foram levantados gastos de pessoal com a folha, mas também serão analisadas as contas da gestão de Marquinhos Trad, se estão em regularidade com os índices que devem ser observados em relação aos gastos com pessoal.

Os vereadores suspeitam de “folha secreta”, uma vez que o ex-prefeito elevou de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,5 bilhões os gastos com pessoal e nunca foi aprovado requerimento para questionar a falta de transparência da então gestão municipal pela base forte que o ex-prefeito manteve na Câmara.

Diante da falta de transparência da prefeitura sobre os dados com gastos de dinheiro público, os vereadores André Luís Soares (Rede) e Marcos Tabosa (PDT) vão impetrar um mandado de segurança para solicitar acesso à informação aos dados da prefeitura, que deveriam ser públicos, sobre o gasto com a chamada “folha secreta”. Esses valores seriam verbas pagas anualmente a secretários e alguns servidores na gestão de Marquinhos. Além disso, uma servidora teria recebido cerca de R$ 74 mil em um mês.