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Tereza Cristina participa de ato pró-anistia ao lado de Michelle Bolsonaro na Avenida Paulista

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) marcou presença, neste domingo (6), no ato pró-anistia realizado na Avenida Paulista, em São Paulo. Ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a parlamentar sul-mato-grossense integrou a manifestação que reuniu milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e diversas lideranças da direita nacional.

A presença de Tereza Cristina foi registrada nas redes sociais do senador Carlos Portinho (PL-RJ), que compartilhou uma foto abraçado com a senadora e Michelle Bolsonaro. “Nossas mulheres de direita na política”, escreveu Portinho na legenda, exaltando a participação feminina no movimento bolsonarista.

Convocado por Bolsonaro e lideranças como o pastor Silas Malafaia, o ato teve início às 14h e teve como principal objetivo pressionar o Congresso Nacional pela aprovação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 — quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília.

O evento contou com a presença de dezenas de parlamentares e governadores aliados do ex-presidente, como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC). Os manifestantes, muitos trajando verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil, repetiram o visual característico dos atos bolsonaristas anteriores.

Tereza Cristina, que foi ministra da Agricultura no governo Bolsonaro e hoje é uma das principais vozes da oposição no Senado, reforçou sua proximidade com o núcleo político do ex-presidente. A participação ao lado de Michelle Bolsonaro é vista como uma sinalização clara de alinhamento com a mobilização pró-anistia, considerada uma das prioridades da base bolsonarista.

Apesar do apelo popular, o projeto de anistia ainda enfrenta forte resistência no Congresso. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não sinalizou intenção de colocar em pauta o requerimento de urgência apresentado pela bancada do PL. A proposta também é vista com cautela pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Palácio do Planalto, que consideram a medida uma ameaça à responsabilização dos envolvidos nos ataques antidemocráticos.

Mesmo diante das dificuldades, aliados de Bolsonaro seguem apostando em manifestações para pressionar o Legislativo. A expectativa é de que novos atos ocorram nas próximas semanas, reforçando a mobilização da base conservadora às vésperas das eleições municipais de 2024.