O líder do grupo terrorista Houthi, Abdul-Malik al-Houthi, elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suas declarações contra Israel. O chefe dos terroristas realizou um pronunciamento em 7 de março, em que disse que o político brasileiro possui uma “postura honrosa”. O grupo tem liderado ataques contra os EUA no Oriente Médio.
“Há quem tenha uma voz mais forte e uma posição mais honrosa, mesmo em alguns países não islâmicos”, disse al-Houthi. “Como é a posição do Brasil e a postura do presidente brasileiro, cuja posição é mais clara e ousada do que a de alguns líderes árabes.”
Ele acredita que as vozes que se levantaram contra o Hamas, nos Estados Unidos e em Israel, fracassaram.
O líder do Houthi também elogiou outros presidentes por atacar Israel, como o ditador Nicolás Maduro (Venezuela), Gustavo Petro (Colômbia) e Cyril Ramaphosa (África do Sul). Ele aproveitou para criticar as lideranças islâmicas do Oriente Médio e do continente africano.
“Países com posições avançadas de fora do mundo islâmico tomaram medidas práticas para cortar laços com o inimigo israelense”, disse al-Houthi. “Estão muito avançados nas posições que tomaram do que alguns regimes e alguns governantes no mundo árabe e islâmico.”
O grupo terrorista Houthi tem realizado diversos ataques a navios norte-americanos no Oriente Médio. Os EUA enviaram apoio a Israel, e os terroristas tentam barrar a ajuda. Os houthis também atacaram navios comerciais e mataram três pessoas.
Lula ataca Israel
O presidente Lula tem realizado diversos ataques a Israel, o que desencadeou uma crise diplomática entre o Brasil e o país judeu. A declaração que gerou maior polêmica aconteceu em fevereiro, quando o petista participou de um evento na Etiópia.
“É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande”, disse Lula, na ocasião. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus.”
Ao comparar a atuação militar de Israel ao Holocausto provocado pelos nazistas, Lula acabou considerado persona non grata pelo primeiro-ministro israelense, Banjamin Netanyahu. Depois, o presidente voltou a atacar o Estado judaico ao dizer que pratica “genocídio”.
“Sou favorável à criação de um Estado Palestino Livre e soberano, que possa viver em harmonia com o Estado de Israel”, disse Lula, em evento na sede da Petrobras. “O que o governo de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinadas.”