O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de uma ação de improbidade administrativa contra o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que tramitava na 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Alckmin era acusado de ter recebido R$ 8,3 milhões em caixa dois da Odebrecht durante sua campanha de reeleição ao Governo de São Paulo, em 2014, acusações que ele sempre negou.
Em nota, o advogado Fábio de Oliveira Machado, representante de Alckmin, afirmou que a decisão “confirma o que sempre foi sustentado pela defesa: a inexistência dos fatos alegados na ação judicial”. A defesa ressaltou que “essa importante decisão da Suprema Corte encerra uma injustiça que atingiu gravemente a honra do vice-presidente, cuja trajetória pessoal e política sempre se guiou pelos mais altos padrões éticos e morais”.
As provas que embasaram o processo incluíam depoimentos de delatores da Odebrecht, registros de pagamentos, e-mails e planilhas do departamento de propinas da construtora, extraídas dos sistemas Drousys e My Web Day B.