O vereador Claudinho Serra (PSDB) se recuou a entregar a senha para desbloquear o telefone celular apreendido para os investigadores do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e do Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado).
Na quarta-feira, 10, o vereador também informou que não responderia a nenhuma pergunta durante o interrogatório dos promotores. A promotora Bianka Mendes, da 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia, acatou o pedido para que ele não fosse tirado da cadeia para depor no Gaeco.
Claudinho Serra completa hoje o décimo dia na cela 17 do Centro de Triagem Anísio Lima, no complexo penitenciário do jardim Noroeste. O tucano é apontado como líder da organização criminosa, conforme as investigações o grupo criminoso fraudava licitações na Prefeitura de Sidrolândia, chegando a R$ 15 milhões de desvios.
Justiça nega pedido de liberdade para vereador Claudinho Serra
Claudinho Serra teve o pedido de liberdade negado, na terça-feira (09) pelo desembargador José Ale Ahmad Neto da 2º Câmara Criminal.
A defesa alegou que todos os envolvidos no esquema foram exonerados, chegou a mencionar os filhos do vereador para sustentar o pedido do habeas corpus.
O desembargador José Ale Ahmad Neto, entendeu que à troca de prisão preventiva por domiciliar não compete ao caso.
“Em nenhum momento o paciente demonstrou que sua presença é imprescindível para os cuidados dos menores”.
“No caso em evidência, não observo ilegalidade na decisão que decretou a prisão preventiva do paciente, uma vez que a segregação cautelar encontra-se devidamente fundamentada”.