O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu principal adversário republicano, Donald Trump, continuam em uma disputa acirrada na provável revanche que deve acontecer nas urnas americanas em novembro.
Os dados são da mais recente pesquisa Reuters/Ipsos, que já levou em consideração o impacto do relatório que pôs em xeque a memória do democrata e levantou preocupações sobre sua idade.
A pesquisa feita ao longo de quatro dias, encerrada na segunda-feira (12), mostrou o ex-presidente Trump conta com o apoio de 37% dos entrevistados, em comparação com 34% de apoio a Biden.
A pesquisa possui uma margem de erro de 2,9 pontos percentuais.
Cerca de 10% disseram que votariam em outros candidatos; 12% disseram que não votariam; e 8% recusaram-se a responder à pesquisa, que foi feita em todo o país de forma virtual com respostas de 1.237 adultos norte-americanos.
A sondagem foi realizada dias depois que o procurador especial Robert Hur divulgou um relatório em que se recusava a acusar Biden por estar em posse de documentos confidenciais de quando ele deixou a vice-presidência em 2017, mas também o descreveu como um “homem idoso e bem-intencionado com memória fraca”.
A Casa Branca contestou veementemente essa caracterização.
A pesquisa mostrou uma disputa mais acirrada do que no mês passado, quando foi revelado que Trump tinha uma vantagem de 6 pontos percentuais.
Também mostrou que uma potencial responsabilidade política importante que Trump precisa lidar são os quatro processos criminais em curso que enfrenta.
Um em cada quatro republicanos que se autodenominam apoiadores do partido e cerca de metade dos independentes que responderam disseram que não votariam em Trump se ele fosse condenado por um crime grave por um júri.
Um levantamento a nível nacional não capta as sutilezas da disputa no sistema de colégio eleitoral que será decidida em novembro apenas em um punhado de estados.
