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TSE decide não enviar observadores para as eleições presidenciais na Venezuela

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que não enviará observadores para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, previstas para o dia 28 de julho. O tribunal não divulgou os motivos para essa decisão. O convite foi encaminhado pelo Ministério de Relações Exteriores ao TSE no dia 17 do mês passado. A informação é do site Poder360.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (3). Segundo o TSE, a presença de observadores internacionais tem como objetivo garantir que o processo eleitoral decorra em clima de transparência, isenção e legalidade, assegurando a credibilidade dos resultados das eleições.

Em 2023, a então vice-presidente do TSE, Cármen Lúcia, acompanhou as eleições na Argentina. Recentemente, a Venezuela revogou o convite à União Europeia (UE) para observar as eleições. A presença dos europeus fazia parte do acordo entre o presidente Nicolás Maduro e a oposição para este pleito. A medida foi tomada após a UE ratificar sanções individuais contra altos dirigentes do governo venezuelano.

Além da União Europeia, Maduro convidou em março o Centro Carter, dos EUA, o grupo BRICS (do qual o Brasil faz parte) e a União Africana para acompanhar as eleições. Maduro tentará um terceiro mandato e, se vencer, poderá acumular 18 anos no poder. Seu principal adversário é Edmundo González Urrutia.